Friday, December 02, 2005

atropelos...

Tempo sobreposto...
Várias camadas de chantilly, natas e leite condensado...
Pontos finais aos saltos como se de exclamações se tratasse.!
Atropelos de segundos com minutos e destes com horas e dias...

No entanto, por mais dias que passem sempre me lembro, de facto, de escrever no guarda-factos.

Nem há grande coisa para guardar...
Cada vez mais mostro o que tenho e poucos factos guardo para "guardafactar"...

No entanto...
Os atropelos das vida fazem saltar e guardar e sujar.
Mas é isso mesmo!

Tuesday, October 25, 2005

Silêncios

Esta coisa de vir "trabalhar" sem facto macaco, torna-se mais complicado...

A azáfama dos dias deturpa as visões mais poéticas da vida...
Não dá tempo para largar a máscara.

Mas isto tem que acabar!

Thursday, October 13, 2005

Os glutões...

Os glutões...
Os glutões, no fundo, são funcionários do guardafactos... Eles lutam veementemente para manter todas as peças de roupa limpas como o céu de um dia de sol!
Mesmo que sejam factos macacos que tenham sido atropelados por descuidadas nódoas de óleo e outras que tais.
Tal e qual. Nem mais.

E as famosas bolas de naftalina...
Igualmente funcionárias do guardafactos...

Tudo fazem para manter o ambiente descomprometido... Sem qualquer tipo de fragrância aromática indesejada... compromissos olfactivos manifestamente despropositados.

Pois que os glutões venham limpar as minhas memórias...
Tal como se de nódoas se tratassem.
Mais vale assim. Polir momentos de pura anestesia bacoca pode ser um exercício de abstracção falacioso.
Talvez nem sempre assim seja... Ou talvez sim.
Mas sempre ouvi dizer que é mais fácil mentir se o fizermos convictamente.
De uma forma tão convincente que no segundo a jusante da verdade invertida, se inverta a própria verdade que, inversamente, lhe está subjacente.

Pois... os glutões...
Eram do Presto ou do Omo??

Tuesday, October 11, 2005

factos macacos no guardafactos

Devo confessar que esta coisa de escrever às escondidas mas sempre à espera que alguém dê conta... é muito engraçado.

E agora a responsabilidade aumenta! Agora tenho que vir até aqui de fa(c)to...
E o mecânico que enverga o facto macaco é exigente...

E assim é ainda melhor!

Beijos saídos do guardafactos para todos
(tipo.... o guardafactos e o facto macaco)

Monday, October 10, 2005

Como ar para respirar...

Perdido nas imensas limpezas que vou fazendo no meu PC, eis que me deparo com os registo mais antigos da minha banda: Nora Luca.

Sempre que ouço isto fico com uma vontade imensa de soltar todas as ideias que trago e gravar...
Sentir-me novamente um puto que acaba de descobrir um brinquedo novo...

É mesmo assim que me sinto...

Sabem o que vos digo?

Vou passar à escrita...
Mas nestas coisas de compôr temas ainda sou muito tradicionalista... Escrevo tudo à mão!

Por isso, até amanhã, vazio!

Wednesday, August 24, 2005

O sopro

Costuma dizer-se que quando uma borboleta bate as asas origina um furacão no outro lado do mundo.

Isto faz-me supor que o mais pequeno gesto que faça: o mais insignificante espirro, suspiro, piscar de olhos... podem ter implicações tremendas em toda a conjuntura geo-estratégica (este termo fica sempre bem, onde quer que o ponham...)
Ou se calhar não...


E se eu não tivesse dado um pontapé ao Nélson na primária?
E se eu não tivesse levado uma estalada da professora?
E se eu não tivesse beijado as meninas todas na boca?

E se...

E se...

Lembram-se daquelas pinturas estranhas que resultavam de um sopro por uma palha, em direcção a umas gotículas de tinta da china?

Pois muito bem.
O sopro regula a forma que a tinta assume.
Todas as ramificações, todas as vizinhanças, todas as amizades entre os traços similares e as enormes desavenças entre famílias de traços com espessuras diferentes...

Não será tudo isto um recipiente enorme de tinta da china que cada um vai soprando como pode? E como lhe dá mais jeito?

O que não deixa de ser curioso é que quanto maior for a convicção com que sopramos mais estranha será a configuração da nossa "obra de arte".
E isto também me faz pensar...
E se não soprarmos?
Se calhar o próprio vento se encarrega de rabiscar por nós uns gatafunhos no papel virgem...

Assim, os nossos gestos, se calhar, não são assim tão importantes...
É estranho.
Mas ainda bem.

Até breve!

Thursday, August 11, 2005

É tarde...

É tarde...
Não me sinto acordado o suficiente para dormir.
Os acordes do dia de hoje passaram em escalas de menores que arrepiaram as claves de sol...
Um sol que se manteve encoberto durante o dia.

Bem sei que ao meu alcance pouco possuo.
Por sua vontade que assim seja.
E seja feita a vontade dos fracos de espírito porque afinal de contas é deles o reino das superficialidades... Reino de Deus? dEUS?

Superficialmente falando, claro!

De nada nos vale a misericórdia.
A corda com que me suspendo está fraca e nem sequer me preocupo com isso...
Quando cair levanto-me!

Ou melhor... Já estou de pé.
Ou melhor...
Ainda estou de pé....

É tarde...
Sinto-me acordado.
Hora de desligar e permanecer alerta.

Sempre alerta.

Wednesday, August 03, 2005

Boas vindas!

Guarda-factos...
Casacos velhos, peúgas, e sei lá que mais...

Um promontório de recordações, pedaços de um dia, espremidos em linhas de texto...

Simples pensamentos... ou não.

Intrincadas soluções para teoremas esquecidos.

O que for... O que vier.

Apareçam!